*Por Bruna Sousa
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Quantos problema, nós brasileiros, carregamos em nossas mentes sempre cheias de preocupações e estamos sempre à procura de soluções, mas somos incapazes de colocar em práticas nossas idéias. Eu sempre penso no aquecimento global, no desmatamento, no que estamos prestes a enfrentar, no não muito distante fim da Amazônia, na trágica linha que percorre os erros e enganos do passado do homem que nós, nos dias atuais devemos nos envergonhar em descendermos, e o pior: o fato de que nada fazemos para consertar esses erros. Os que trabalham para isso são poucos e não conseguem transmitir à massa a importância de recapitular o que fizemos até então.
Assisti certa vez um documentário que todos devem conhecer ou pelo menos ter ouvido falar: “Uma Verdade Inconveniente”, de Davis Guggenheim, 2006 em que o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore discursa sobre o aquecimento global, apresentando dados científicos que comprovam a elevação da temperatura terrestre, o derretimento das calotas polares e o aumento do nível do mar. Tudo isso forma o desaparecimento, aos poucos de pedaços de terras. Teoricamente, Itália, Países Baixos e outros países serão os primeiros a desaparecerem, segundo o que foi apresentado por Gore.Depois que assisti esse documentário, passei a me preocupar realmente com o futuro do planeta. É difícil olhar para cada arvore (quase extinta nas grandes cidades), cada planta, cada animal, cada pássaro que voa num lindo céu azul, cada criança que brinca na rua, alheia aos problemas mundanos, e lembrar que um dia nada disso mais existirá.
Podemos fazer a diferença algum dia, mas no momento não somos nada além de estudantes de comunicação cheios de ideais e vontade de ajudar a salvar o mundo. Uma frase, pixada num muro pintado de verde, ante a uns pingados de árvores recém plantadas me chamou a atenção: “Muros não fazem fotossíntese, preservem o verde da natureza.”
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